Peixe Folha (Monocirrhus polyacanthus )
Família: Polycentridae
Temperatura: 23 - 29°C
pH: 5,0 – 7,0
Dureza: 5 dH
Tamanho: 10 cm
Agressividade: Predador
Manutenção: Difícil
Zona do aquário: Todo aquário
Aquário mínimo: 160 litros
Alimentação: O Peixe Folha é um predador e não se alimenta facilmente com rações. No final do dia e com iluminação reduzida é a melhor hora para alimentá-lo com alimentos vivos, artêmias, larvas de mosquito, dafnias e pequenos peixes.
Características: Nada mais parecido com uma folha caída na água e amarelada pelo começo do processo de decomposição. De perto, pode ser visto um pequeno par de barbatanas peitorais transparentes em ação constante, mantendo a posição do peixe. Possui uma excelente camuflagem, parece muito com uma folha morta flutuando. A sua cor varia de minuto a minuto e vai do castanho-claro até o marrom-escuro ou cor de chocolate. A boca é enorme. Um de seus passatempos favoritos além de comer, é bocejar, o que faz espetacularmente. O aquário deve incluir uma densa vegetação, entre os quais os peixes podem se esconder. É um peixe muito sensível a compostos nitrogenados e a qualidade da água. O Peixe Folha aguarda por sua presa entre as folhas das plantas, com a cabeça apontando para baixo. A coloração dos peixes torna difícil de distinguir de uma folha seca. Aborda a presa usando suas nadadeiras peitorais transparentes, que tornam o peixe quase indetectável. A presa é sugada para dentro quando o peixe abre a boca grande. Estes peixes têm a capacidade de alterar as cores, de modo que podem se camuflar com o ambiente. Cuidado quando mexer na decoração do tanque, já que esta espécie é muito nervosa.
Reprodução: A diferenciação entre os sexos é difícil. Para termos um casal destes peixes, devemos estar preparados a alimentá-los com peixes vivos. A sua reprodução em cativeiro é uma questão de sorte. A fêmea deposita os ovos na parte inferior de uma folha ou sobre uma rocha e o macho imediatamente os fertiliza e os abana com suas nadadeiras. Três dias depois nascem os filhotinhos, que ficam aderidos à folha por um pequeno filamento. Não se parecem em nada com os pais, dos quais convém que sejam separados assim que comecem a nadar procurando alimento. Iniciar a alimentação com pequenos alimentos vivos, tais como náuplios de artêmia. Convém sempre vigiar os filhotes, à medida que forem crescendo, separando-os por tamanho, ou os maiores devorarão seus irmãos menores.
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